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  • Hélio Couto

O poder de soltar VI



A vida plena exige determinadas condições para frutificar. O paradigma real (do Todo) fornece estas condições. O paradigma não-real (negação do Todo) quer impedir estas condições ideais de vida.


A simbologia usada pelo paradigma não-real parece inocente e é praticamente ignorada. A questão aqui é que não existe simbologia que não esteja imbuída de determinado sistema de valores e transmitindo energia polarizada negativa ou positiva. Acontece que no dia a dia esta simbologia é considerada como sem importância. Usa-se a simbologia sem considerar o alcance dela na manutenção do não-real. Pensa-se: que diferença faz usar tal símbolo ou não? Parece não ter nenhuma importância prática. Na verdade, a mínima atitude de soltar um símbolo é de extrema importância para a evolução do paradigma. É no detalhe, nas mínimas atitudes que o paradigma pode mudar. As pessoas mais simples podem ter um impacto enorme no paradigma. Quando a dois mil anos começaram a usar um peixe como símbolo isso mudou o mundo. Talvez alguns pensassem naquela época que não havia nenhuma importância em usar um peixe como símbolo. Todo símbolo transmite energia e toda energia muda outra energia. Desta forma quando alguém se recusa a usar um símbolo do paradigma não-real isso está provocando uma mudança de paradigma. Pode parecer que levará muito tempo, mas isso depende de outros fatores. A mudança pode ser muito rápida. A dinâmica do Caos mostra isso. E a Teoria das Estruturas Dissipativas de Prigogine (Nobel de Química) também.


O ideal de vida está nos símbolos que usamos. Tudo que fazemos transmite uma mensagem sobre nosso paradigma para os demais. É por isso que o bater das asas da borboleta provoca um furacão. Toda atitude condizente com o paradigma real tem um efeito cumulativo. Toda atitude é importante. Até a da pessoa mais simples que viva neste planeta.


Todo símbolo tem um significado superficial e outro profundo. Normalmente é usado o significado superficial para passar o significado profundo. Desta forma não se percebe o que se pretende passar com o uso do símbolo. É uma maneira de disfarçar a mensagem, embora o inconsciente do outro entenda o que se quer passar. Caso o significado profundo fosse utilizado abertamente haveria uma reação inconsciente de resistência ao que se está passando. É por esta razão que os símbolos parecem tão inocentes e sem importância. Embora seja exatamente o contrário. Na medida em que a percepção da realidade aumentar o significado profundo será entendido. Isso foi dito quando se falou: “Quem tem olhos, veja!”.


Hélio Couto

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