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Hélio Couto

O Poder de soltar XII


Em última instância existem duas formas de resolver os problemas: uma pela competição “jogando o jogo do mundo” e a outra é soltar o mundo. Isto é, estar no mundo, mas não ser do mundo. São completamente diferentes e antagônicas. E misturar as duas coisas não funciona.


Querer competir soltando não funciona porque para soltar é preciso que seja “do fundo do coração”. Tem de ser totalmente sincero nisso. Quando se solta é porque não há apego. Soltar não pode ser usado como técnica. Tem de ser uma filosofia de vida. A competição implica em estar dentro da matrix com todas as consequências que isso traz. As regras são as da matrix e as consequências também. Na prática significa competir com outros 7 bilhões de habitantes. É uma situação muito complicada e difícil. Porque na competição pura e simples o que vence é o que destrói. A história da humanidade está repleta destes exemplos. O que fundou um império foi o que mais destruiu e assumiu o poder. Assumir o poder é considerado como sucesso. Vejam a história a partir dos sumérios e todos os impérios que vieram depois. O foco foi sempre na destruição, pois os impérios foram construídos a partir de guerras vencidas pelo que mais destruiu. É lógico!


O soltar é o contrário disso. É atuar de acordo com o fluxo do universo. Nunca impor nada. Deixar o fluxo seguir sem interferência, sem ansiedade, sem pressão, sem força, etc. Fazer o que necessário trabalhando e estudando e construindo e esperar os resultados que virão inevitavelmente. Esta é a maior ação que a pessoa pode fazer. Nunca forçar nada.


Conciliar essas duas formas de ver o mundo é impossível. Fica-se preso numa tensão sem solução. Num dilema eterno entre forçar os acontecimentos e não forçar. Fazer acontecer pela força ou deixar acontecer naturalmente. E essa distinção de atitude é pelo sentimento. E o universo sabe o que a pessoa está sentindo e age em função disso. É por isso que quando se põe força a coisa fica muito difícil de acontecer e tem consequências ruins. O universo sabe se a pessoa soltou ou não. É por esta razão que o dilema entre forçar e soltar paralisa tudo. Somente quando soltar “de coração” é que as coisas fluirão como devem ser.


Compreender isso é da mais alta importância e deveria ser a prioridade absoluta.


Hélio Couto

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