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  • Hélio Couto

O Poder de soltar XIII


Vejamos a seguinte situação. A pessoa sente que tem competição dentro da família, no trânsito compete com outros motoristas, no metrô ou ônibus compete para sentar, na empresa compete pela posição, pelo lugar, por uma cadeira, mesa, etc. Quando a pessoa pensa em soltar ou fazer isso parece estar totalmente deslocada porque ninguém pensa ou age assim. Sente-se sozinha fazendo isso porque não conhece ninguém que solte.


Soltar é uma atitude que só é sentida como a coisa certa a fazer quando há uma ligação direta com o Todo, quando há unificação com o Todo. Então a pessoa sente o fluxo que há entre ela e o Todo. Sente que não está só porque o Todo tem um canal de comunicação contínuo e direto com ela. E sendo assim acontece exatamente o soltar perfeito. Quando a intuição diz para soltar e a pessoa solta e tudo funciona perfeitamente. Não há falta nem escassez porque soltou. O soltar é o fluxo da abundância em ação. Porque o Todo nunca se dá por vencido em generosidade. Quanto mais a pessoa solta mais vem. Mas, isso só acontece quando se solta em primeiro lugar. Sem fazer negócio com o Todo. O soltar perfeito é uma rendição à vontade do Todo. Por isso é tão difícil de fazer. Uma rendição do ego que se coloca à serviço do Todo.


Esta é a razão de parecer que se está falando “grego” quando se fala de soltar. Porque é tão difícil entender o conceito? E ainda mais aplica-lo? Porque é preciso primeiro esta rendição do ego. Rendição incondicional. O Todo decide o que for melhor. E está bom assim. E neste ponto é preciso deixar claro uma coisa: todos os seres do universo tem de passar e passam por esta decisão. Não importa o nível de iluminação, de poder, de emanação, de prioridade na criação, desde o primeiro ser emanado até todos que estão sendo emanados agora e serão no futuro, todos se veem com este dilema existencial. É preciso aceitar o Todo e render-se ao Todo. E isso acontece todos os dias, todos os minutos, todos os segundos de existência do ser emanado. No passado, presente e futuro. A decisão de render-se é contínua o tempo todo. Pois, o ego nunca deixa de existir. E o ego tem de optar sempre.


Hélio Couto

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